quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Sede de casa (soneto)

Como provar o mais sublime,
buscar aquilo que me anime?
Por criação estava contente,
mas diz "esses prazeres tente".

A conhecer eu me perdia
o mundo, a ser por vária via
entre mil mais: só a ambular,
nunca ledo, cheio... e meu lar?

Letícia, não sejas aquilo!
Requiem, lux... agora entendo.
Sê do vero, bom e belo amigo.

Tudo antes, eu depois senhor.
A todos volto, então me vendo:
pobre na mão do meu Senhor.


_____
Postado no facebook em 01/12/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário