Os traços do orgulho — por méritos quaisquer — se depositam no rosto do homem, que, por causa disso, é visto como charmoso, sexy, com personalidade, misterioso, interessante.
Está aí toda a moralidade de quem no fundo da alma professa o seguinte credo: o mundo é dos espertos, dos que sabem lidar com a malícia e se dar melhor. A lei darwinista do mais forte.
Quem exercita a humildade, no entanto, vê diferente a questão do mérito, da necessidade de se impor.
Pois o orgulho é a fachada do inseguro. O humilde é transparente para Deus, a quem confessa a fé e as faltas. A fachada é a nuvem das vaidades, que desaparece como vapor na luz forte.
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Publicado no Facebook em 04/02/2015