As faces revelam muito sobre a disposição das almas: a falsidade, o orgulho, o interesse, a indiferença...
O ódio, resumo de todos os problemas sociais, muitas vezes se mostra por sorrisos amigáveis, questionamentos ou provocações... Paradoxalmente a estima também vem de sinais parecidos.
Resulta que discernir essas sutilezas pertence a uma ciência à parte, muito acima da psicológica, propriamente espiritual.
Essa disposição é tanto mais bela quanto mais passa ao largo das vicissitudes do tempo imediato. Passar das preocupações e reações imediatas para uma tranquilidade agora perante o todo e o tempo — por mais que os alicerces da vida caiam todos — é a verdadeira sabedoria.
E este mistério do presente-eterno se revelou de forma definitiva em Jesus Cristo, compassivo com nossas dores do momento e paciente aos eternos desígnios do Pai.
E as pessoas esperando miudezas. Como se de alguma realização em suas vidas dependesse sua felicidade. A felicidade já é um fato — a cruz — e tudo o mais nos vem por acréscimo pela graça.
Mas saibamos reconhecer os frutos superiores da graça. Sob pena de rejeitá-la, por fim rejeitando a vida.
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